sexta-feira, 29 de março de 2013

JESUS

O Terço da Paixão!

Jesus fez diversas aparições a Santo “Padre Pio” de Pietrelcina – Itália – salientando que, se nas suas orações alguns se lembravam dele, eram poucos aqueles que se lembravam da “agonia e da paixão no Calvário.

«- Não foram só as três horas de sofrimento…!

E Jesus convidava Padre Pio a compenetrar-se das Suas dores. Queria que se apercebesse de que a Sua agonia tinha sido longa e crudelíssima; que a Paixão não é somente aquela que passou no Calvário mas também «a que passa pela má correspondência dos homens. E Padre Pio apercebia-se de quanto Jesus sofre.

«- Dava-me pena ver Jesus tão angustiado.»

«- Estarei em agonia até ao fim do mundo!»

Daí, de forma sucinta convido a rezar cinco Passos da Agonia substituindo os Mistérios marianos.

1º - Jesus percorre a “Via Crucis”. É cravado de mãos e de pés; 2º - Episódio do bom ladrão; 3º - Episódio do cego Longuinhos; 4º- Jesus dirige-se à Mãe. «- Mulher!»; 5º Jesus dirige-se ao Pai! «- Nas tuas mãos entrego o meu Espírito!»

O Terço da Paixão!

– Do livro “Padre Pio” - Francesco Castelli - 2009 - “Paulinas.”

quarta-feira, 27 de março de 2013

Imaculada

Senhora,
que fostes menina e guardastes a pureza,
que fostes mulher e guardastes a virgindade,
que fostes mãe e guardastes a fecundidade,
Senhora,
que abristes os olhos e espargistes luz,
que revelastes o coração e destes amor,
que estendestes a mão e distribuistes ternura.
Senhora,
que escutastes Deus e dissestes "faça-se",
que destes á luz e foi salvação,
que subistes ao calvário e fostes co-redentora.
Senhora,
nós te louvamos
e te queremos junto de nós, porque és irmã
és virgem
e és mãe!
Irmã na natureza
Virgem no serviço.
Mãe no amor.
Senhora,
Menina e mulher!
Virgem e mãe!
Tão nossa, porque toda de Deus.
Somos teus filhos, teus irmãos, da tua casa,
da tua terra,
da tua pátria
Guarda-nos no teu coração!

Con. Carlos Paes
(in "Rezando no espirito")
Via:
Padre José de Sousa

terça-feira, 26 de março de 2013

NAS ASAS DO VENTO

Rosas para Maria

Não sei mesmo quantas rosas 
Eu Te consigo oferecer: 
Uma mão cheia, 
Um braçado,
Um cesto bem recheado 
a não mais poder conter.
Não são vulgares estas rosas
De que falo no meu jeito.
São daquelas escondidas,
Perfumadas, das mais lindas
Do jardim que há no meu peito.
Podem nascer no Inverno
Ou no pino do Verão,
quando chega a Primavera
E o Outono ao coração.
Abrem mesmo sem sol,
Brotam sem água sadia,
Nem a terra lhe faz falta.
Que absurdo! Quem diria!
E as cores? Nem falei nelas!
Ah! Sim, são das mais belas
Que ninguém pode igualar.
As cores são muito minhas:
São todas as alegrias
Que a vida sabe pintar,
Um segredo bem guardado
Que tu vês no meu olhar.
Mas, estas rosas estranhas
Uma coisa tem de igual:
São espinhos que magoam
Que só tu sabes tirar.
São as dores, o sofrimento,
O medo, a falta de alento,
A lágrima a deslizar.
Serão rosas verdadeiras
Estas que estou a mostrar?
Acho que são as primeiras
Que te devo ofertar...
Perdi-me nesta conversa!
E eu que queria rezar...
Mas, Maria, não fiques triste
Por estar de mãos vazias
Sem nada para Te ofertar.
Vai ser melhor, ó Maria,
Ao terminar este dia
Todos juntos, em familia,
Uma só rosa Te dar,
Uma Rosa que são muitas
Para Te bendizer,
Te louvar
Por seres mãe,
Seres filha,
Esposa em constante amar.
Avé Maria, Senhora.
Que bonito este falar!

Avé Maria, cheia de graça...

Maria da Conceição Silva
   (Carmelita Secular)
Via:
Padre José de Sousa


sexta-feira, 22 de março de 2013

“FÁTIMA”

Antecipando o dia 13 de Maio de 2013
- Noventa e seis anos após a 1ª Aparição

Sublime nome, o de Maria!
Para os nossos irmãos é grata a sensação de subir à “Casa da Mãe”. Vão ver a Mãe
na casa branca que brilha ao Sol! Esquecemos incomodidades e desconforto; já vamos chegar a “Nossa Casa”!
Muitos vêem procurar “entendimentos difíceis” como quem procura saúde; e há tanta gente carecida dela e faltam tantos empregos… para si ou para os seus!
Casas inteiras de desempregados!
Haverá alguém com saúde, se lhe falta emprego?
A força da “Nossa Casa” é a força do silêncio. Pelas casas tudo está bem quando ele reina. A força da Mãe, chega para todos!
O silêncio “apega-se”; é contagioso! Muitos entendem isso e passam por lá para sentir ”esperança” na força do silêncio!
O silêncio da Mãe «move montanhas», «apega-se aos bons e silencia as armas!»
Muitos vêm só para “ouvir” a sua força e querem ter a certeza de que isso já é dar algo de seu pela Paz!


Mãe exemplar!

Rosa branca, perfumada,
Senhora do silêncio…
A Tua casa humilde, batida pelo Sol, tem a atracção e o brilho da cal.
Vamos subir à casa da Mãe! A casa da nossa esperança.
A Mãe junta Seu Povo à Sua volta e em paz convive, medita e reza. Os teus filhos vêm por todos os modos que os ajudem a chegar; vêm de muito longe! Muitos a pé! Pés ensanguentados; com bolhas de tanto calcorrear. Percorrem caminhos de sofrimento; o caminho leva-os a recolher tarde e a dormir pelo chão, ao relento. O vento, a chuva e o frio não os poupa nem os demove. O conforto é nenhum.
Pelo caminho, o maior desejo é chegar lá a cima à “Casa da Mãe”! Esquecemos o sofrimento com a alegria de estar a chegar!
No Teu silêncio, no exemplo e no Teu “sexto sentido” estão Tua sabedoria.
Pelo Teu coração passa Teu pensar. Os corações seguem Teu exemplo e convidam nosso espírito à meditação!
Os nossos olhos seguem o silêncio dos Teus lábios!
Ensinas-Te “silêncio” ao meu coração e ele segue-Te.
Os Irmãos vêm procurar entendimento; saúde, emprego para si e para os seus!
Poderá alguém ter saúde e alegria, se lhe falta emprego? Se lhe falta trabalho? Nunca é demais repetir.
A força da “Nossa Mãe” e a força da “Nossa Casa” é o “silêncio”, e tudo vai bem quando ele reina.
O silêncio “apega-se” é contagioso e já muitos vivem na esperança de que o silêncio da Mãe se «apegará» ás armas.
Não é possível guerrear em silêncio!

Quantos vêm cá, todos querem levar a consciência de que estão a trabalhar pela Paz!»
Eles têm a “esperança” de que a força do silêncio «calará» as armas! Têm a certeza de que o “Filho” nunca deixou de fazer tudo quanto a “Mãe”Lhe pedira! 

                                                                                      M. C. Santos Leite