terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Vamos, Vamos a Gueifães!


















Por ocasião da romaria
Há tanta rosa a enfeitar
Que a Senhora da Saúde
Tem perfumado o altar.

Música e foguetes,
É a alegria a convidar.
De longe vêm devotos
Quem vem não quer faltar”.

A Senhora da Saúde,
É rosa em sua roseira,
Aos peregrinos da Senhora
Juntar-se a Maia inteira.

Quinze dias depois da Páscoa,
Quer chova quer faça Sol;
A Senhora cá os aguarda,
Gueifães tem saudade da multidão

São três dias de festa,
Três dias de animação,
Os peregrinos vão felizes, cada ano,
no ano seguinte cá estão.

M. C. Santos Leite

MAGNIFICAT


A Virgem Maria soube por intermédio do Anjo Gabriel que a prima Isabel estava grávida de seis meses e isso levou a que a visitasse.
Quando Isabel viu Nossa Senhora, que acabava de chegar, teceu-lhe o honrosíssimo e célebre elogio:
«- Desde quando é dado que a Mãe do meu Senhor se digne visitar esta pobre e humilde serva?
Nossa Senhora respondeu com o belíssimo Magnificat.

MAGNIFICAT
«A minha alma glorifica ao Senhor
e o meu espírito exulta de alegria
em Deus meu salvador.

Porque olhou para a humilde
condição da Sua serva.

De facto, desde agora
todas as gerações me hão-de chamar ditosa,
porque me fez grandes coisas o Omnipotente.

É Santo o Seu nome
e a Sua misericórdia vai de geração em geração
para aqueles que o temem.

Exerceu a força com o seu braço
e aniquilou aqueles que se elevavam
no seu próprio conceito.

Derrubou os poderosos no seu trono
e exaltou os humildes.

Encheu de bens os famintos
e aos ricos despediu-os
com as mãos vazias.

Tomou a seu cuidado Israel,
Seu servo, recordando
a sua misericórdia, conforme tinha
dito aos nossos pais,
em favor de Abraão
e da sua descendência para sempre. »

(Evangelho segundo São Lucas, 1 - 46)
 
 

Alegre “fim de festa” na LABRUJA

Alegre “fim de festa” ocorreu na romaria (7/07) do Senhor do Socorro, na Labruja, Ponte de Lima ... festividades que decorreram com o esplendor e encanto próprios do mais genuíno Minho e que excederam qualquer expectativa!
A Missa seguida de procissão foi o momento mais alto das festividades foi participada pelo clero, congregações e muitos fieis com suas insígnias, a procissão incorporava vários andores com imagens de maior devoção. Cerimónias, adentro da fiel tradição, e que mereceram transmissão televisiva.
A Banda Marcial de Gueifães - Maia que, desde há muitas décadas tem vindo a participar na romaria da Labruja e noutras por todo o Minho, contracenou com a Banda de Loureiro – Vila da Feira, num programa com o brilhantismo esperado pelos romeiros que, com visível satisfação, assistiram ao despique.
A romaria representa a continuidade multissecular da devoção ao Senhor do Socorro; a fé dum povo que, no convívio franco das romarias deixa exteriorizar recônditos sentimentos ... deixa surpreender a consciência limpa e o pulsar ardente do “coração minhoto”.

O Santuário do Senhor do Socorro fica na serra da Labruja, a meia dúzia de quilómetros a Norte de Ponte de Lima, a caminho de Paredes de Coura, encastoado na serra e envolvido em tanta verdura e silêncio que, nem sei se, em todo o Alto Minho, se poderá encontrar santuário tão alto e onde se respire tão profunda paz!
O Santuário do Senhor do Socorro fica num dos muitos caminhos de Santiago e era local de pousada de peregrinos.
É um conjunto arquitectónico, de boas pedrarias que formam belos templos, escadórios, estatuária e fogaréus, lavradas em estilo barroco, onde se destaca o Santuário do Senhor do Socorro, muito belo exteriormente e no interior, com talhas, pinturas, ex-votos; tudo antigo e conservado.

A Labruja é povoação com origem num mosteiro que ali existiu, desaparecido em 460; fundado por Ermógio bispo de Tuy; e referido em doação do rei godo Teodomiro; em documento confirmado depois, em 1125 por D. Afonso Henriques e D. Teresa.
A igreja em 915 - no tempo de D. Ordonho II - tinha sido doada à Sé de Lugo; depois foi “vigararia de renúncia”, da apresentação do arcediágo da Sé de Tuy; posteriormente da de Braga; a Labruja beneficiou do “Foral de S. Martinho”, concedido por D. Manuel I em 1515.


As Bandas foram muito aplaudidas e à Marcial de Gueifães - Maia coube encerrar a romaria. O “fim de festa” ocorreu com total adesão dos romeiros que, frente ao templo, em grande número assistiram à despedida.
« - Valeu mais este bocadinho que a tarde toda!!!» A “Música de Gueifães” brindaria com números que os romeiros mais gostam de ouvir ... mais cantantes e de sabor popular ... a que correspondiam em animação e entusiasmo ... ora batendo palmas, ora cantando e dançando ... « contra os canhões, marchar, marchar!», cantavam ... e, ultrapassando a Banda exigiam mais ...« - Só mais um ... !!! Só mais um ... !!!» ... O genuíno “arraial minhoto” ocorreu e extravasou encerrando com as duas bandas em conjunto, na marcha final ... em beleza e euforia!
Exuberante e feliz “fim de festa” do Senhor do Socorro, na Labruja onde o Povo, não escapando ao entusiasmo, se viu - ramo de flores na mão, a rodopiar ... partilhando seu pésinho de dança com o Regente da “Marcial de Gueifães”!
E com que entusiasmo dançavam!!!

M. C. Santos Leite

Os Primórdios do Santuário Do SENHOR DO SOCORRO

LABRUJA, Ponte de Lima *)
 
Os Primórdios do Santuário da “Alabruia” **) vem dos anos de novecentos e mil, Séculos X e XI, “quando por este «Entre Douro e Minho» havia uma grande devoção a S. Bento” devida à ajuda que tinha dado aos portugueses na expulsão do Agareno.
A Labruja situa-se a légua e meia ao Norte de Ponte de Lima, no antigo caminho de Paredes de Coura e Tuy, a média altura da Serra da Labruja.
É um local de largas vistas a Sul visita a muitos títulos recomendável; particularmente quando ali se realizam as concorridas «Festividades do Senhor do Socorro».
O caminho da Labruja até Paredes de Coura é muito acidentado; por isso, à Labruja os antigos caminhantes que de Braga se dirigiam á cidade de Tuy  e tinham de ultrapassar a Serra, “pelo muito labor que exigia, chamaram-na de «A Laboriosa»;
A Labruja tornou-se famosa quando teve seu mosteiro beneditino; o «Mosteiro de S. Cristóvão da Labruja», fundado pelo Bispo de Tuy, Hermógio *) a quem chamaram «Hermógio I», julgando-se que o teria fundado antes de 898 Séc. IX.
Depois deste Bispo, Tuy teve outro bispo Hermógio, “o II”, depois outro «Santo Hermógio».  Que foi quem de sobremaneira valorizou e deu fama à Labruja.


Pelo ano de 920, no tempo do bispo Hermógio II houve uma ameaça da moirama lá para o Leste peninsular e ao Bispo de Tuy e seus homens de armas foram ajudar à defesa. O Bispo levaria consigo um sobrinho de dez anos, chamado Pelágio.
Travou-se a batalha em Junqueira, que se desconhece onde fica, e Hermógio” e o sobrinho tendo ficado cativos, foram levados para Córdova.


O Bispo foi libertado para, libertar alguns Mouros cativos e resgatar Pelágio. Mas, já em Tuy soube que o sobrinho, então com treze anos e meio de idade, fora martirizado em Córdova.
O grande desgosto sofrido por “Hermógio” levou-o a abdicar do bispado de Tuy para ingressar no Mosteiro de Ribas de Sil, Ourense. Passando mais tarde ao Mosteiro de São Cristóvão de Labruja. Aí falecendo “foi sepultado num túmulo elevado “da terra”.
Mais tarde a Labruja passou a pertencer eclesiasticamente a Braga e Frei Bartolomeu dos Mártires, de visita, vendo o túmulo, perguntou quem estava ali sepultado; disseram-lhe que constava ser de um antigo Bispo de Tuy e nada mais souberam dizer. D. Bartolomeu mandou então que o descessem à terra.
O tumulo desapareceu da vista mas, o Povo, continuou a venerar o “Bispo desconhecido,” tido por Santo”.

De Hermógio II, bem como do sobrinho Pelágio, uns dizem-nos naturais da Galiza, outros de Coimbra (ou de perto). Dizem que Hermógio foi prior de Lorvão, depois eleito Bispo de Tuy

“Santo Hermógio” é a razão remota das inúmeras visitas que o Povo faz ao Santuário da Labruja mas a devoção moderna é dedicada ao «Senhor do Socorro»

Cativo em Córdova, o sobrinho Pelayo, era tido pelos carcereiros, como um rapaz simpático, educado, obediente e de agradável presença. Um dia falaram dele ao rei, com admiração; falaram dos predicados do jovem prisioneiro Cristão, e o rei logo o mandou trazer para o ver. Vestiram-no com trajes principescos e o rei ficou muito bem impressionado com Pelayo. Depois entrou a falar de religião, tentando demovê-lo do cristianismo e procurando arrastá-lo para os seus mas, Pelayo manteve-se firme apesar da insistência e das tentativas de suborno; até que o esquartejaram e lançaram ao Guadalquivir, de onde, em pedaços, foi recolhido e sepultado por cristãos que viviam entre a moirama. Mais tarde foi trazido para Leão e um dia, temendo nova aproximação dos Mouros, foi o túmulo transferido para Oviedo.

*) – Resumo de: Frei Leão de S. Tomás Beneditina Lusitana, de Vol. II-pg,s 123 e sgt,s

m c santos leite






JESUS É A LUZ

Para o Homem primitivo, Deus, era o Sol !!!

S. João, compreendendo a importância que Jesus tem, para os Homens, comparou-o à “Luz”!
Deus, para os antigos era o Sol; mas a Luz, que é maior que o Sol, é que dá vida ao Mundo!
S. João, comparando Jesus, com a crença dos antigos, disse: - Jesus é a Luz do Mundo, que se deu a conhecer, “dando vida aos Homens”!
Assim, Jesus, o Filho de Deus, *), foi comparado à “Luz”! O Filho” era efectivamente a “Luz”! O Verbo de Deus ... que ”foi Quem fez tudo!”.
“Tudo por meio dEle começou a existir!” À Sua voz, tudo apareceu feito!
“O Verbo é Deus!”... e Deus é a “Luz”! É a Luz que: aos olhos permite “ver; ao espírito “sentir”; e ajuda a compreender!

Se a Luz é um dos grandes predicados de Deus, foi o Verbo, a “Palavra”, que O deu a conhecer aos Homens! A Palavra iluminou os Homens!
Verdades, tão vastas e pertinentes, só possíveis de compreender pelo querer e pelo esforço - quando procuramos “subir” até elas, não são impossíveis de compreender uma vez que a Luz as reduziu à medida da compreensão humana!
Deus Filho, para que elas se nos tornassem acessíveis – desceu até à humildade do Homem, e nasceu na singeleza do Presépio.
O Evangelho de S. João é um dos mais belos hinos de louvor a Deus! Tão belo que uma pena, pela singela mão humana, jamais escreveria.
Assuntos de imensa grandeza, tratou-os Deus com imensa Arte. Deus nunca fará nada sem Arte! O contraste aqui revelado, entre a grandeza do Messias como Filho de Deus e a Sua humildade como Filho duma virgem desconhecida... nascido no Presépio... deitado numa manjedoura e assistido pelo calor por animais inocentes; junto de pastores... é grande obra de Arte!
São verdades e contrastes relativos ao diálogo Deus / Homem. Verdades imensas reduzidas à pobreza do Presépio e à medida do Homem! Deus fez-se Verbo .... tornou-se Palavra para poder ser entendido; e tanto se aproximou que até os animais O entenderam e se apressaram em vir à gruta adorar o Menino Deus, como os animais fizeram ....

O Povo mais humilde e os animais, mutuamente se entendem. Nem todos somos capazes de nos entender... mas o Povo, intuindo, é quem melhor entende a Deus!
O Povo é quem compreende melhor a Deus. O Povo goza de um saber intuído”. De uma “sabedoria” transmitida sensorialmente...de uma intuição avessa a palavras e a demonstrações intelectualistas.
A Fé **) é dificilmente penetrável pela inteligência... um “velo” diáfano a protege... mas, sendo afim, denuncia-se discretamente aos sentidos!
As luzes, o calor, o aconchego, os enfeites, os presépios, a música, as árvores de Natal, as festas, a ceia, prendas e cartões de Boas Festas .... são modos populares de reagir à “Luz”... á mensagem do Presépio que é:
«Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos!»
«- Não encontrareis mandamento maior que estes!»

*) – Este artigo segue de perto o Evangelho de S. João.
**) - Outro tanto acontece com a Arte.





NOSSA SENHORA DA SAÚDE

1952 - Nossa Senhora da Saúde, Gueifães 

É curiosa a observação de devoções e imagens marianas pois apresentam entre si, continuidade de evolução.
Nada é feito por acaso! O que leva a ligações que se podem comparar.
A devoção a Nossa Senhora da Saúde de Gueifães é talvez a terceira devoção mariana que esta Terra prossegue.
Inicialmente seria devota de Nossa Senhora da Esperança. Em tempos idos havia pelas Igrejas muitas imagens em “Pedra de Ançã”, imagens que desapareceram por depois do concílio de Trento terem sido retiradas do culto e arrumadas como excedentárias.
Há uma imagem de Nossa Senhora da Esperança em Leça da Palmeira, imagem datada e célebre que, passando a ser tida por «Nossa Senhora da Conceição» continua exposta ao culto.
Nesta Terra julgo que a devoção passou de Nossa Senhora da Esperança para Nossa Senhora da Rosa. Mais tarde, por simpatia com a coroação de Nossa Senhora em Vila Viçosa ou outra, passou para Nossa Senhora da Saúde.

O dia da festividade ocorre no 2º Domingo depois da Páscoa, dado que na “2ª Oração” se lê: «- Concedei-nos Senhor, a graça de em todo o tempo lograrmos saúde na alma e no corpo pela gloriosa intercessão da bem aventurada sempre virgem Maria... etc.

A Verónica


Quando chegaram a Roma as primeiras notícias sobre os dramáticos acontecimentos ocorridos com Jesus Cristo, na Palestina, o imperador Tibério sofria atrozmente os efeitos terríveis da lepra no rosto.
Em Roma falava-se de um homem que dera origem a muitos acontecimentos extraordinários e famosos. Jesus transformara água em vinho, curara paralíticos, livrou leprosos do seu sofrimento, dera vista a cegos, vida a Lázaro e a outros, expulsara demónios e realizara muitos outros milagres que o tornaram conhecido.
Tibério deu ordem a Velosiano, um dos seus maiores, para se dirigir à Palestina e trazer algum Discípulo de Jesus capaz de dar cura ao seu mal.
Na Palestina os homens de Velosiano não encontraram discípulo algum, surgindo apenas vagas referências a uma mulher, chamada Verónica, que era conhecida por ter sofrido de um fluxo de sangue durante dose anos e que tinha sido curada quando, por entre a multidão, conseguiu tocar as vestes de Jesus.

Um dia Verónica passara pelo caminho hoje chamado “Via Crucis” quando, entre a multidão que se aproximava, notou Jesus, com a Cruz, quando se dirigia ao Calvário. Verónica, ao ver a divina face coberta de sangue e suor, tomou um lenço de linho branco e limpou-a.
Em casa quando se preparava para lavar o lenço, para sua grande admiração, notou que o sangue deixara maravilhosamente impresso no tecido o rosto de Jesus Cristo.
Depois, para maior espanto, notara que alguém doente, se venerasse o lenço, era curado.
Maravilhada e com receio de que lhe roubassem o lenço, ocultava a maravilha.
Receava sobretudo o poderio romano. Sabendo eles quem era a detentora da relíquia milagrosa, era certo que, por qualquer meio, procurariam apossar-se dela.

Velosiano não encontrando nenhum discípulo de Jesus, restava-lhe, o «lenço» de Verónica, para levar ao Imperador.
A mulher retraí-se mas, depois de seviciada, viu-se forçada a prometer entrega da relíquia; conseguindo que lhe consentissem embarcar para Roma, na posse do lenço,. Acompanhando Velosiano, chegaram ali um ano mais tarde.

O lenço posto face ao rosto do Imperador deu-lhe cura imediata.

Um apontamento particular lembra que Sua Santidade o emérito Papa Bento XVI, em 31/08/2006 se dirigiu aos Montes Abrusos, na Itália, para venerar a relíquia.

Fontes: Los Evangelios Apócrifos - B. Autores Cristianos 1999 pagª 516 e eguintes

Bento a paixão da beleza



 
Um dia Bento, quando fazia penitência na gruta de "Subiaco, um pássaro fê-lo lembrar uma moça cheia de beleza em quem, noutros tempos, tinha reparado.
Por certo tempo a memória da moça recusava-se a sair do pensamento! Impedia-o de se concentrar e …pouco faltavam já para que Bento partisse ao seu encontro - interrompendo irremediavelmente a penosa vida de eremita.

Para resistir à tentação, que o não deixava em Paz, Bento fez-se rebolar sobre um silvado, castigando arduamente o próprio corpo. Depois, todo ensanguentado e dorido mas, livre da tentação pode, de novo, concentrar-se no
recolhimento da gruta!

 «A beleza pode deslumbrar um homem, ao ponto de fazer com que esqueça tudo!»
Situações idênticas podem ser provocadas pelo amor, pelo dinheiro, pela fama, pelo jogo, pelo vinho, por um objecto ou por uma colecção deles … A tentação não poupa ninguém!



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“SENHORA DOS ATALHOS”

Atalhos” postam-se sempre pela frente: pelo caminho de todos ... e nas mais diversas situações da vida; até aqueles que se servem de computadores, reconhecem utilidade dos “atalhos” que lhe são oferecidos pelo caminho.

Há dias ouvi um conto que falava de Nossa Senhora de “Atalhos”! Vamos ver:

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Santa Eufémia

Uma lenda muito antiga narra que Santa Eufémia faz parte de um grupo de nove irmãs gémeas (Quitéria, Genebra, Vitória, Eufémia, Marinha, Marciana, Germana, Basília e Liberata), que a mãe mandou afogar no rio Este (em Braga). Sita, a criada, toma as crianças e confia-as aos cuidados de Santo ovídio, o Prelado bracarense. E, de acordo com a lenda, as nove irmãs teriam sido martirizadas no tempo do imperador Adriano.

Não obstante haver muitas cidades a disputar o berço de Santa eufémia, e outras tantas lendas a propósito do seu miraculoso nascimento, sabe-se que há apenas uma Mártir com este nome: Santa Eufémia de Calcedónia. Nasceu na Bitínia, em data ignorada, e foi martirizada em Calcedónia (Grécia) por volta dos anos 307-310 da era cristã, aquando das encarniçadas perseguições movidas pelo Imperador romano aos cristãos.

Após várias torturas a que foi sujeita para que renegasse a fé cristã, foi lançada aos leões, no circo. Mas estes pouparam-na. Irados, os seus algozes mataram-na com um golpe de espada.

Encontramos não poucas referências a Santa Eufémia nos escritores antigos. Várias igrejas foram construídas em sua honra um pouco por todo o orbe cristão. Foi na igreja de Santa Eufémia que reuniu o Concílio de Calcedónia, no ano 451.

A festa de Santa Eufémia realiza-se no dia 16 de Setembro.

Santa Eufémia de Calcedónia é representada iconograficamente de vários modos: com uma espada cravada no peito; com dois leões, deitados, a seus pés; com um lírio ou uma palma de martírio. É também representada com uma roda (alusão a um dos tormentos que lhe foram infligidos antes de ter sido atirada aos leões).

É já centenária a devoção a Santa Eufémia, no Monte Grande, na freguesia de Alvarelhos. O mais antigo documento escrito, no qual se faz referência ao "Monte de Santa Eufémia" remonta ao ano de 1636, a propósito da delimitação das Terras da Maia que pagavam dízimos a primícias ao mosteiro beneditino de Vairão. A primitiva ermida em honra de santa mártir de Calcedónia, que deu origem à capela e, mais tarde, ao Santuário, terá sido edificada em finais de 1500.

Santuário de Santa Eufémia - Alvarelhos - Trofa

NOSSA SENHORA DE BALSAMÃO

"Nossa Senhora De Balsamão" daria nome a uma simpática terra situada um pouco além de Macedo de Cavaleiros e de Chacim, no "Nordeste Transmontano".
Naquela pequena elevação, situada no meio do "Vale de Chacim", que outrora se chamara "Monte Carrascal", é habitado desde tempos imemoriais. Ali está hoje instalado o conventinho de Nossa Senhora de Balsamão, que é pertença duma congregação mariana de "Padres Polacos", depois que, em 1754, chegou ali frei Casimiro Wyzynski.
O conventinho de "Nossa Senhora De Balsamão" no "Vale de Chacim" é um pequeno paraíso de silêncio. Até se diz que ali, o silêncio é audível!
Ali as tradições, as lendas, prendem sentimentalmente os visitantes e o encanto de Balsamão continua a atrair!
Ali, para os nossos sentidos o milagre do silêncio traduz-se intensamente em paz!
Uma lenda antiga diz que os mouros, fizeram um castelo no "Monte Carrascal".
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NOSSA SENHORA DA ESPERANÇA

As imagens de Nossa Senhora da Esperança são, em Portugal, das expressões mais antigas da devoção a Nossa Senhora.

As poucas imagens que aparecem, das muitas imagens que havia pelo País, especialmente pela região nortenha, eram muitas vezes denominadas de “Senhora do Leite” e quase sempre esculpidas em pedra de Ançã.
                                                        
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DONA SÍLVIA CARDOSO

 


A vida de Dona Sílvia Cardoso fê-la notável a partir do momento em que se orientou, em exclusivo para os desvalidos e que irradiou por todo o País, particularmente pelo Norte, Centro e pela área de Lisboa.

  


Em Paços de Ferreira, a sua terra natal, nasceu aos 26/07/1882 e faleceu a 02/11/1950 depois de ter fundado várias casas em que prestava diversos tipos de ajuda assistencial - «alimentar, alojamento, ensino em que foi sempre acompanhada pelas atenções da Igreja e do episcopado, assumindo destacada dedicação fraterna que se fez sentir a nivel nacional.
Como nas casas de “retiro espiritual para leigos”, que desde Lousada à Amadora; em Sequeiros, Granja, Gandra (Paredes), Amadora e Quintela, que fundou e acompanhou.
A imprensa deu com destaque, (mas sob reserva) a notícia do Vaticano, que dizia que “o Processo de Beatificação
de D. Sílvia Cardoso” pode estar incluído entre as primeiras que se possam vir a efectuar.

Dona Sílvia Cardoso ainda jovem

A beatificação de D. Sílvia insere-se perfeitamente no Programa Pastoral do Papa Francisco que disse querer uma Igreja pobre e para pobres; opção que a nossa irmã “beatificável” tinha tomado há cerca de cem anos e a que se dedicou com todas as fímbrias; opção que se insere também nos cuidados que hoje, dadas circunstâncias diversas, todos somos chamados a acalentar.
Diria eu que foi pioneira de um oportuno sistema pastoral que, prestando a maior atenção às necessidades físicas dos seus beneficiados, conseguia os melhores resultados ao acudir ás carências do conhecimento e do espírito.
Os maiores louros de D. Sílvia foram colhidos com famosos Homens, como Guerra Junqueiro e Leonardo Coimbra.

Tomar conhecimento da “proximidade evangelizadora” de Dona Sílvia Cardoso com o “discípulo Dr. Leonardo Coimbra é enriquecedor e comovente.

Aguardemos.


Mãe!

Mãe que me esperas noite e dia, cansada de tanto esperar!

Os meus lazeres, contra minha vontade, afastam-me de Ti, e jamais teus olhos se cansam de me seguir!

Teu silêncio, Teu desvelo, Teu amor me ultrapassam; em bondade és impossível de alcançar!

Segues-me… Acompanhas os meus passos com Teu olhar na ânsia de me reter.

Prende-me nas madeixas de linho; nas estrigas dos Teus cabelos; nas vibrações de esperança com que fixas em mim, Tua atenção! Queres preso a Ti em doce silêncio, no desvelo do teu amor!

Os Teus braços, retém-me… “filho pródigo” que recusas perder!

Perdoa minhas faltas, pelo amor e pela luz do teu olhar que me trespassam!

E, nas vibrações da Tua esperança, estarei defendido.
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NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO

À LAREIRA DA NOSSA ”MÃE”
Lá no cimo da serra
Brilha a Casa da ”nossa Mãe”.
Tem fumo branco na chaminé!
Espera a chegada de alguém!
Vem aquecer-te ao borralho,
Foge do frio, aquece teus pés!
Ela prepara-te uma noite santa.
Sem perguntar quem és!

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Guadalupe


O Mosteiro de Guadalupe é um dos grandes santuários marianos espanhóis.

Fica na Serra de Guadalupe, na Estremadura; província de Cáceres, cercado de montes inóspitos. Quem o pretenda visitar pode sair por Marvão, em direcção a Cáceres e Trujillo e passadas menos de duas centenas de quilómetros, está em Guadalupe.

Durante a Idade Média, as romagens acorrendo ali em força, fizeram com que o Santuário se engrandecesse e que a devoção a Nossa Senhora se espalhasse por muitos santuários, dispersos por países de língua espanhola. A Cidade do México, onde a Virgem de Guadalupe apareceu a João Diogo em 1531, tem um grande Santuário e larga devoção. Em Portugal há diversos pontos onde se venera Nossa Senhora da Guadalupe. Na Maia, em Águas Santas, foi também ali construído um pequeno mas belo santuário com essa invocação.
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Mártir São Sebastião

O Povo continua muito devoto do Mártir São Sebastião, advogado da "fome", da "peste" e da "guerra", em reconhecimento de muitos milagres ocorridos ao longo de 17 séculos.
Lembrar que continuamos sujeitos aos mesmos males de sempre parece excessivo mas, se a "fome" tem hoje o nome de "desemprego"; se a "peste" lembra dificuldades com a Saúde; se a Paz continua " miragem" … então são perfeitamente justificáveis as atenções que o Povo lhe dedica.


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sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

NA "VOZ DE FÁTIMA"...



BOM DIA PARA TI E COMUNIDADE MODELO DE LISBOA:

PUDE ontem ao ir celebrar Eucaristia em 2 paróquias encontrar na "VOZ DE FÁTIMA " de Novembro A grande notícia dos PEREGRINOS DA ZÂMBIA NO SANTUÁRIO DE FÁTIMA e por isso mais uma vez louvamos o SENHOR pelas maravilhas que pudeste testemunhar e comunicar a todos os PEREGRINOS E ASSEMBLEIA nos dias 12 e 13 de outubro lá no ALTAR DO MUNDO!
...E assim se vai multiplicando a  que a MESSE É GRANDE e os OPERÁRIOS crescem em ÀFRICA para animar mais ee mais nossa EUROPA e POVO PORTUGUÊS!
...ZIKOMO SEMPRE COM "OBRIGADO SIM,OBRIGADO SIM,OBRIGADO SIM Ó MEU DEUS!!!
 
P.e ZÉ COM "SEMPRE AMIGOS"( lema dos SEMINARISTAS EM VISEU / tempos do P.e CARLOS NALDI TEU XARÁ /na NOVA PROVÍNCIA DO BRASIL).