quarta-feira, 20 de agosto de 2014

«Aqui para nós…!

" SÃO JOÃO BAPTISTA "


São João Baptista, depois de Jesus, foi um dos maiores homens da História.
Foi o grande “Percursor” de Jesus, de quem era “parente próximo, seis meses mais idoso.
Antecipou-se a Jesus com a altíssima missão de lhe preparar o percurso.
São João esteve retirado no deserto para fazer a sua provação de sacrifício.
Foi João quem deu aos homens os primeiros conhecimentos sobre a divina Missão de Jesus.
Falava com a máxima veemência e dizia de Jesus que «nem digno seria de Lhe apertar a correia da sandália».

Era filho de Isabel e Zacarias, sacerdote no Templo. O casal vivia em Paz e feliz apesar de não possuir filhos; esperança que ocultamente acalentava.

São João Baptista é o Santo da Cidade do Porto e de outras Cidades portuguesas, reserva-lhe o seu Feriado Municipal para celebrar o dia, com enorme noitada, toda preenchida de tradições, seguidas por compacta multidão que faz uso do vinho verde, da broa e da sardinha assada com abundância, seguindo religiosamente a tradição.
Pelas ruas são vendidas ervas aromáticas aos molhinhos: Cidreira, alfazema, alfádega, «alhos porro», vasinhos de «manjerico» etc.
Há música em abundância, marchas populares, ranchos que dançam em roda e cantam quadras tradicionais e improvisadas, dedicadas ao Santo, à noitada e à animação.

Noitada esfusiante!
A noitada que é vivida intensamente por todo o Norte de Portugal sendo muitas as terras que lhe dedicaram o «padroado, «o nome», o «dia santo» ou o feriado municipal.

Os rapazes no seu bairro ou aldeia, fazem sempre uma cascata, que é um pequeno monte em barro disposto em trono coberto de musgo. Ao centro, São João preside à cascata de que fazem parte figuras minimalistas de barro pintado, pastores, carneirinhos, coreto com banda de música etc.
A cascata representa a vida quotidiana do povo em eras passadas.
A cascata de São João é o centro das Festas populares. E as cidades dedicam-lhe as maiores festas do Norte de Portugal enquanto quase todas as aldeias lhe dedicam pequenos festejos com noitada de véspera e uma grande fogueira que o povo acende ao anoitecer enquanto lança pelos ares, foguetes e fogo de artifício.
O Povo suspende pelos ares cordéis com balões iluminados e enfeites e fazem subir, balões de São João, adquiridos na mercearia próxima.


Certo dia Herodes deu uma festa que terminaria em música, bailado e grande banquete.
Como bailarina, exibiu-se Salomé a filha da mulher que Herodes roubara ao irmão.
Salomé dançou primorosamente e no fim, ao cumprimentar Herodes, este disse-lhe:
«- Foz-te inexcedível! Pede-me o que quiseres que eu te darei.»
Salomé surpreendida e não sabendo o que pedir dirigiu-se à mãe para que a ajudasse na escolha da prenda que pediria.
«-Pede-lhe a cabeça de João
Herodes, que na presença de tanta gente, não podia retroceder viu-se compelido a cumprir a promessa.
Dentro de instantes já chegava ao salão a cabeça de João numa rica salva de prata.

João, numa das suas pregações tinha verberado o procedimento de Herodes acusando-o de não de não respeitar o compromisso entre o irmão e a mãe de Salomé, Herodíade e aproveitou ocasião para exercer vingança viperina.

São João, tinha convivido com Jesus apenas na infância e não sabia se reconheceria Jesus quando Ele se apresentasse para ser baptizado; até que numa noite, em sonho lhe foi dito que durante o Baptismo Jesus se daria a conhecer.
No momento em que São João lançava a água na cabaça de Jesus, viu que o Divino Espírito Santo, em forma de pomba descia sobre Jesus e ao mesmo tempo que uma voz, vinda do Céu se fazia ouvir, dizendo:
«- Este é o meu Filho muito amado em quem pus todo o meu enlevo!»

m c santos leite