A Heróica Vida de SANTA LUZIA

Igreja de Milheirós Maia

Com frequência vemos representações iconográficas de Santa Luzia, em que, de um modo simplista, a apresentam tendo na mão um prato com os seus olhos, levando a pensar que, no seu martírio os “olhos lhe foram arrancados”.
Mas os seus biógrafos não se referem ao martírio pelo “arrancar dos olhos”; mas a suplícios que sofrera e à morte por decapitação.

Luzia era natural de Siracusa na Cecília, e a fama da sua firmeza e coragem, depois que foi sacrificada, a 13 de Dezembro, estendeu-se rapidamente por todo o mundo cristão.

Os olhos que “Luzia” mostra num prato recordam a fortíssima “luz interior” que irradiou toda a curta mas irrepreensível vida; o que levava o povo a dizer:
- Luzia, aquela para quem não há elogios que bastem”?

A descrição da heróica história da vida da virgem e mártir, constitui uma belíssima parábola em que a mensagem parece apontar para o sacrifício dos olhos” do corpo”, apresentados num prato, quando quer salientar, que na realidade, a parábola, apenas se serve dos olhos”do corpo” para exaltar a superior luz do espírito”.

Denunciada como cristã, perante algozes a soldo de Diocleciano, Luzia heroicamente aceitou oferecer “a vida” defendendo-se da ignomínia de sacrificar a deuses estranhos e da apostasia.

Com a firmeza que o povo lhe conhecia, defendeu heroicamente a Fé, o que a levou á heroicidade.
Morreu como mártir, vítima de sevícias e de decapitação. 

Via padre José de Sousa
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